
A OIF como agente promotor da educação
15 de março de 2021
A Francofonia e a cooperação econômica
22 de março de 2021Nesta semana, nossa indicação de Literatura Francófona é de uma autora muito especial: Maryse Condé.
A escritora francesa é conhecida por seu papel de difusora da história e da cultura africana nas Caraíbas, e pela sua vasta produtividade como autora, passando pela ficção histórica, pelos romances, contos, ensaios, poemas e outros.
Ela está entre os autores mais proeminentes do território de Guadalupe. Seu trabalho aborda como o colonialismo mudou o mundo e de que maneira aqueles afetados pelo processo podem recuperar suas heranças culturais.
Traversée de la Mangrove

Em Rivière au Sel, no coração da floresta, observamos um homem morto, um homem que chegou à aldeia alguns anos antes e do qual não sabemos muito. Ele é cubano? Colombiano? É um desertor? Por que retornou à Guadalupe? As respostas não são claras. No entanto, não importa quem ele realmente é. O que importa é a imagem que cada um dos sujeitos presentes na vigília guarda dele e as mudanças, sutis ou essenciais, que causou em suas vidas. No tempo fechado desta noite, para além da pequena comunidade que estamos olhando, toda a sociedade de Guadalupe emerge, com seus conflitos, contradições e tensões.
Você pode encontrar Traversée de la Mangrove na nossa Culturethèque.
Histoire de la femme cannibale

O desaparecimento de Stephen, assassinado em uma rua da Cidade do Cabo, é a última reviravolta do destino para Rosélie Thibaudin… Um drama que bate em sua cabeça, trazendo um fim abrupto a 20 anos de felicidade aparentemente silenciosa. Exilada, estrangeira em todos os países, Rosélie tem todos os “defeitos”: trocou sua ilha, Guadalupe, pela “madastra África” e casou-se com um branco que “nem mesmo era metropolitano”. Em uma África do Sul que foi berço de todos os racismos, Rosélie deverá reaprender a viver sozinha.
Você pode encontrar Histoire de la femme cannibale na nossa Culturethèque.
Moi, Tituba sorcière…

Filha da escrava Abena, violada por um marinheiro inglês a bordo de um navio negreiro, Tituba, nascida em Barbados, é iniciada em poderes sobrenaturais por Man Yaya, curandeiro e feiticeiro. Seu casamento com John Indian a levou para Boston, e depois para a aldeia de Salem, na qual o famoso julgamento das bruxas ocorreu em 1692, à serviço do pastor Parris. Tituba é presa, esquecida em sua prisão até ser anistiada. Ela então retorna à Barbados, na época dos quilombolas e das primeiras revoltas de escravos.
Você pode encontrar Moi, Tituba sorcière… na nossa Culturethèque.
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1 Comment
Parabéns!!!
Ótimo site.
Desejo-lhes sucesso.