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Comemorando o mês da francofonia, a Aliança Francesa de Belém inaugura um novo quadro especial: Literatura Francófona. Todas as quartas-feiras do mês de março, serão apresentados autores de destaque que fazem uso da língua francesa para disseminar seus trabalhos pelo mundo.
Para inaugurar o quadro, a autora escolhida foi Leïla Slimani. Nascida em Rabat, no Marrocos, em 2016, ganhou o Prêmio Goncourt, o Nobel francês, por seu segundo romance, Chanson Douce. Tornou-se uma das principais figuras na libertação da fala das mulheres nos países do Magrebe, e também é bem vista pelo público LGBTQ+ por se posicionar contra a criminalização da homossexualidade no Marrocos.
Chanson Douce
Miriam, mãe de dois filhos pequenos, decide, apesar da relutância do marido, retomar sua carreira em um escritório de advocacia. O casal sai em busca de uma babá e, após um severo casting, contratam Louise. Ela rapidamente conquista o carinho das crianças, algo que deveria ser motivo de felicidade; no entanto, aos poucos, a armadilha da dependência mútua se instala.
Você pode encontrar Chanson Douce na nossa Culturethèque.
Le pays des autres
O ano é 1944. Mathilde, uma jovem alsaciana, apaixona-se por Amine Belhaj, um marroquino que lutava no exército francês. Depois da Libertação, ela deixou seu país para seguir até o Marrocos aquele que tornaria seu marido. O casal muda-se para Meknes, cidade de guarnição e colonização, onde o sistema colonial é rigorosamente aplicado.
Todos vivem na “terra do outro”: colonos como nativos, soldados como camponeses ou exilados, e as mulheres, por sua vez, vivem no país dos homens, devendo lutar constantemente por sua emancipação.
Você pode encontrar Le pays des autres na nossa Culturethèque.
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