Desde a antiguidade, passando pelo Egito até a Idade Média, as mulheres sempre foram inferiorizadas dentro da sociedade. Excluídas de debates políticos,sem acesso à educação, e seu papel social era unicamente doméstico e reprodutivo. No período medieval europeu, as mulheres sofreram perseguições causadas pelo movimento que ficou conhecido como inquisição.
Isso significa que nessa época os direitos das mulheres ainda eram considerados inexistentes. O cenário só começa a mudar após a Idade Moderna,mais precisamente durante a Revolução Francesa. Apesar de não ter trazido nenhum direito para as mulheres de fato, a Revolução Francesa foi o que fomentou a ideia de que as mulheres poderiam também ter seus direitos, assim como qualquer ser humano.
Dessa forma, o pensamento foi se espalhando e algumas ideias começaram a se concretizar. Na França, em 1791, Olympe de Gouges foi a responsável por publicar a Declaração dos direitos da mulher e da cidadã , como uma contraproposta da Declaração dos direitos dos homens e do cidadão, elaborada após a Revolução Francesa.
Uma consequência desses feitos é que, até hoje, a França é um símbolo de luta por direitos iguais, entre eles, os das mulheres. Além disso, em países integrantes da francofonia a presença feminina também está cada vez mais forte, por exemplo, o caso de Michaëlle Jean, nascida no Haiti e que se tornou governadora-geral do Canadá em 2005, até 2010.
Atualmente, a conquista de direitos das mulheres continua sendo uma luta diária, ainda existem grandes obstáculos a serem enfrentados. Nossa missão é incentivar que mais meninas e mulheres tenham acesso à informação, por isso, a Aliança Francesa oferece projetos culturais, acesso à informação, ferramentas que estimulam o conhecimento e várias outras formas de gerar uma visão mais ampla, formando uma nova geração com novos pensamentos e atitudes, que criam a esperança de um futuro diferente.